19.4.11

Fotos do Chico

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Chico é terrível, sobe no sofá e fica sentado na janela feito gato (Xira é cachorra do mato, pula pela janela mesmo), rói tudo quanto é osso, apanha da Xira feito sei-lá-o-que e ainda por cima faz cocô e xixi por toda a casa. Ainda. Pegou a mania de fazer cocô na cama do meu pai, inclusive.

Ele foi atropelado um dia desses, tomou choque, vive se machucando nos móveis, é sonâmbulo, tem medo de jornal e dorme comigo. Um nenis. Meu pai diz que ele é um et.
Quando levamos os dois pra passear, ele surta, vira valentão, quer avançar em tudo e todos, independente de características físicas, distinção de odor, espécie... ele não tem preconceitos, odeia a todos igualmente.
Já fugiu do prédio sem ninguém ver, já dormiu em lixo aqui na sacada de casa, já tentou por várias vezes pegar os ratos (ele é que nem criança, TEM QUE PEGAR pra ver), come que é um cavalo e não engorda nada, é super tagarela, contrastando com a xira que quase não late, odeia presunto e faz festa até da gente ir no banheiro.
Ele deve estar com um ano agora. Continua com cara de filhotão. Meu pai diz que ele tem cara de Zé. Aqui a gente 
chama ele de PacoteLinguiça/Mursilha PretaNegãoCoisa PretaMinhocão... ele atende por tudo isso aí.
















Gugui: 25.04.98 - 16.04.11

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Gugui veio a falecer este sábado, por volta das 17hs, aos 12 anos, devido a três paradas cardio-respiratórias. 
Ele estava comendo carne quando começou a passar mal, a desmaiar. Antes de ficar roxo, sai correndo de casa, literalmente. Corri até o ponto de táxi mais próximo, entrei no primeiro táxi que vi e pedi pra ir até o veterinário mais próximo. Ele me levou até a sogra dele, não paguei a consulta. Ela ligou pro Hospital Veterinário Lorenzoni pra preparar atendimento emergencial pro Gugui. Quando chegamos, eu e o taxista, eles estavam prontos para atendê-lo.

Eu quis entrar na sala de atendimento, mas o veterinário que atendeu ele no momento, além de ter sido grosso, não permitiu nem que eu ficasse pra explicar o que aconteceu.
O Gugui, nesse ponto, já tava roxinho, babando, cambaleando e semi-consciente. Depois de o que pareceu horas, outro veterinário veio informar que ele estava com edema pulmonar e sopro no coração. Além de todos aqueles problemas que ele já tinha (coração grande, pressão alta, artrose, perninha mais curta que a outra, rabinho paralítico, olhinho direito cego, asma, colapso de traquéia). Disseram que não poderiam tirar ele do oxigênio, porque nas duas vezes que tentaram, ele parou de respirar.


Liguei pra minha mãe. Assim que ela chegou conversamos sobre isso, inclusive sobre a opção de sacrificar ele, já que o bichinho estava sofrendo tanto. 

Uns dez ou vinte minutos depois, o veterinário vem chamar a gente. Ele foi verificar o Gugui antes de dar a informação, acho que chamaram ele. Quando voltou, disse que ele não aguentou, explicou o procedimento todo, como poderiamos fazer, que poderiamos levar o corpinho ou deixar pra cremação. Era opcional ficar com as cinzas. R$80,00 a cremação. Fomos ver o corpinho dele. Ele morreu no oxigênio. Infelizmente hoje fazem dois dias que meu primeiro cão morreu. Não, eu não superei, chorei sábado inteiro e ainda estou instável. 

Em todo o caso, agora Papai do Céu está cuidando dele.

Sentiremos saudades, motorzinho ambulante.

18.2.11

O Chico

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Eu não tenho mais ido na praça, por vários motivos: um que eu tenho tido muito sono e outra que como sabem, a praça não é o lugar mais adequado pra desestressar, muito pelo contrário, ô gentinha estressante hauehahau

Meu pai foi uns três dias direto, com a Xira. Hoje não. Mas tem um motivo... um motivo black & tan, magrelinho, fofo e querido: o Chico.

Eu tirei várias fotos dele, mas as usb do meu pc estão estragadas e minha mãe tá com o cabo da minha câmera, mas tentem imaginar: um mesticinho de teckel (o linguicinha), preto com manchas marrons, rabo comprido, pêlo brilhoso, orelhas caídas (menores que as dos teckeis puros, ficando em pé e "meio em pé"), pêlos beges em alguns pontos do corpo e sobrancelhas redondinhas marronzinhas. Enfim, um doce e apertável cãozinho!

O Chico tem entre 7 e 9 meses, recém terminou a troca dos dentes, é vacinado, não é castrado e mija por toda a casa. Caga por tudo também. E é mais comilão que a Xira.

Ontem meu pai chegou em casa e eu acordei com a movimentação toda: tinha um casal com dois cachorros aqui, uma golden chamada Raika e o Chico. Aí o Chico já demarcou território e etc e tal e a Xira já avançou nele duas vezes (e ele nem deu bola) e a Raika comeu toda a comida deles e enfim, foi divertido. O Chico foi achado em Santa Catarina e eles procuraram mas não encontraram os donos. Meu pai acha que ele tinha uma dona, porque o bicho é muito apegado a mim.

Então, o Chico encontrou a Xira, e os dois se apaixonaram um pelo outro - força de expressão. A Xira não deixa o Chico em paz e vice-versa. Neste momento, Xira tá na sacada e Chico dormindo do lado da cadeira do meu computador.

Ele também se botou na Xira. Avançou e tudo. Rosnou quando tava comendo e é muito ciumento. Mas em geral, é um doce. Hoje de manhã a Xira bateu nele porque ele não parava de brincar.

Daí, pela tarde, chega a minha mãe em casa. Ela vai me acordar e o Chico pula na cama e eu, acordando com o pulo dele, termino de ser acordada pelo grito da minha mãe: MEU DEUS, O QUE É ISSO?
Eu respondi que era o Chico, da praça, que o pai trouxe e ela virou: agora teu pai tá roubando cachorro? Vocês vão ser presos!

Aí explicamos. Ela quase surtou. Mas ela não mora mais aqui, tem nada que se meter.

No passeio eu encontrei a moça que ajudou a cuidar da Xira na doação, ela veio toda feliz, me perguntou o nome e conversou bastante, bem querida ela. Me contou a história da Xira, tudo o que ela passou, por onde ela andou e como ninguém quis ficar com ela por uma noite que fosse.
Aí eu disse que bom por isso, já que a Xira não se dá tão bem com outros cães (apesar de ela adorar o Chico e ser tri paciente com o Gugui).

Por enquanto, é isso (:

31.1.11

A Dog Year

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A Dog Year é um filme baseado em um livro de mesmo nome. Não sei os detalhes sobre o livro porque, pra falar a verdade, eu nem sequer sabia que era um livro e baixei o filme pensando que ia ser aqueles que a gente olha e já nem quer mais saber. Achei mesmo que ele seria merecedor de um espacinho na minha Lixeira. 

Mas, veja só como é a vida, não é que é bom? Melhor - em muitos níveis e sentidos - que Marley & Eu.
O filme trata da história verídica de um escritor com problemas com a mulher, com dois labradores já idosos, uma filha na faculdade e um contrato a ser cumprido. 
Ele precisava escrever aquele livro, se não seria processado, mas as idéias não vinham.
Então ele adota esse Border Collie resgatado. O cão assustado, no mesmo dia em que é enviado ao escritor, foge aeroporto afora, com o presente dono atrás. Ele rosna e late, mas é pego. Todos aplaudem - um pouquinho de drama nessa parte. 

Ele leva o cão na veterinária dos labradores dele, que percebe que o cão abandonado além de trauma de seres humanos, também tem uma doença de pele nojentinha. Ele fedia e tinha caspas. Foi pro banho pra tratar a tal seborréia. 
Já em casa o cão é um atentado. Abre a geladeira pra roubar comida! Sobe estante pra comer ração. Foge todo dia pelo bairro, assustando a vizinhança que insiste pro cara devolvê-lo dizendo que ele é bravo, ele sobe num carro, avança num cachorro, corre pelo pátio durante horas. 



O escritor, sendo escritor, pega vários livros sobre a raça e faz um estudo profundo sobre ela e acaba indo parar numa fazenda que ele aluga, só pelo cachorro. Faz um cercadinho pequeno, pra ele correr à vontade sem sair por aí perdido pela cidade. Fica sem telefone, sem uma torneira que preste, a fazenda caindo aos pedaços... Evita contato com os vizinhos, ele pretendia ficar lá só até o cão melhorar o temperamento pra voltar pra cidade. Então ele consegue o contato de uma senhora que dá aulas de pastoreio pra cães. Ela dá um sermão nele, diz que o perdido é ele e não o cão. 
Que o cão é um reflexo dele, ou algo assim.

No final, ele pede pro vizinho arrumar a casa, decide comprá-la e se mudar com a família. Tudo pelo Davon, o Border Collie atentado adotado abruptamente; o cão que todos mandavam se livrar porque seria mais fácil. Nesse meio tempo vem a idéia de escrever o livro, e ele escreve durante o dia todo. Quando se dá por conta, cadê o Davon?
Ele chamou desesperado, a porta de casa aberta. E foi atrás, parando no pátio, procurando aos redores. Quando vê, o Davon aparece atrás dele, sem entender bem o porquê da gritaria. 

Lembra alguém?



Não?



Xira fugia e não foge mais. Xira abria a porta pra sair e se jogava contra ela quando não conseguia, comportamento que eu nunca mais vi ocorrer. Eu e meu irmão, às vezes até meu pai, saíamos dia/noite/madrugada adentro procurando e chamando por ela com a guia na mão, esperançosos. Xira avançava demais nos outros cachorros, o bairro todo odeia ela. 
Só falta eu comprar a fazendinha. 

É um bom filme sobre cachorro.

Um pouco de compreensão, enfim!

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Imagino que tenha aquelas pessoas que volta e meia leiam sobre a Xira. Pelo menos as Estatísticas do blogger me informa que tem.

Dito isso, talvez você tenha lido sobre a má-fama da Xira. Sobre o ódio das pessoas para com ela, chegando até a ser agredida por um dono de cão, me fazendo acreditar que aquele ditado "quem não gosta de bicho não é boa coisa" não seja de todo mentira. Ouso dizer que até quem gosta pode ser perigoso. Alguns têm animais e demonstram afeto, mas na hora de corrigir pisam na bola, ou se irritam demais e passam a agredir seus próprios animais, assim como é com pais e filhos por todo o país. Tolerância é diferente de amor, e a falta de tolerância e a apelação é que são perigosas.

Se vocês leram o post do dia em que a minha cachorra foi agredida, imagino que vocês sentiram parte da minha angústia e raiva. Mas hoje, ah! Hoje eu venho com uma boa notícia. Pra variar.

Vamos chamar a cachorra mestiça de pit bull de Briga. Eu ainda não sei o nome dela - e nem me interesso em saber -, mas "cachorrona" e "cadelona" são dois adjetivos que já desgastaram minha língua e meus ouvidos. E até meus olhos, em caso de leitura e digitação.

Então: a Briga foi ontem pra praça. Xira brincando com o Nhoque, no que eu só vejo a Briga com guia arrastando no chão, presa à coleira de pescoço dela, indo pra cima da Xira. Direto. Nem chamou pra um cafezinho antes, ou um jogo de damas, nada. Partiu pro ataque convencida!
Todo mundo atrás, eu gritando o nome da Xira, meu pai assobiando, uma bagunça! E o dono da Briga, onde estava nesse meio tempo? Não sei dizer. Em algum ponto atrás de mim, eu acho. 

Contivemos a Xira - mais especificadamente, meu pai. Eu estava, pra dizer o mínimo, animada por uma discussão com aquele homem, o dono da Briga. Uma troca de idéias, quem sabe? Um papinho sobre nossas cadelas? Uma amostra grátis de simancol?

Gabriel (um dos meus amigos da praça), de 11 anos, comunicou-me que quando fomos embora, o dono da Briga também foi. Só esperou nós saírmos. O que prova que ele está indo pra implicar. Não? Quem é que se dá o trabalho de ir pra praça pra soltar o cachorro e vai embora em seguida que a "problem dog" sai? Se fosse o oposto, eu daria graças a Deus e ficaria com a Xira lá, afinal, o problema foi embora e sem  discussões acaloradas. 

Então hoje veio a dona da Lola. É, aquela dona chata que eu já tava saturada e xingando pelos cotovelos. Hoje, ela ganhou um ponto a mais na minha concepção. Hoje, ela pareceu mais humana, mais passiva e calma, mais inteligente, mais gentil. Ah, não comigo, claro. Comigo ela falou do mesmo jeito e me olhou da mesma forma. Mas pensando bem, ela é a única que fala comigo como se eu tivesse a idade que tenho. O resto me vê como uma criança de 12 anos (e eu pareço mesmo) e ignora meus comentários e até mesmo minha presença. "Papo de adulto criança não se mete".

Mas não vim falar de mim. O post e o blog são sobre a Xira. Então, continuemos:
Conversamos sobre o ocorrido naquele dia da agressão. 
- Mas nem foi a Xira que começou, tadinha da minha filha. Ela foi cheirar o Nhoque e a cachorra se botou nela com tudo, nem deu tempo de nada. 
- É mesmo?
- Aham. E ao invés dele segurar a dele, ou mesmo a minha, foi e chutou a Xira, coitada.
- Chutou?
- Foi.
- Que cara doido! Mas eu já notei que ele não faz nada em relação à cachorra dele, ele é novo na praça. (Ok, eu também sou, e daí?)
- É, ele é mesmo. 
- Mas ele tem que pôr uma focinheira na cachorra dele se ele quer deixar ela solta!
- Sim! Eu botei na Xira na pior época dela e foi o que melhorou o comportamento. Ela tá muito mais tolerante agora. 
- Agora que a tua se acalmou vem essa pra estragar a tua cachorra.

Não tem o que descreva o que eu senti nesse momento. Um sentimento bom, como quando concluímos um grande projeto que levou muito tempo, que gastou muitas horas da nossa vida e que por várias vezes pareceu não dar certo, sendo então reconhecido. Às vezes eu me sentia decepcionada com a Xira e as pessoas na praça, a reação que ela gerava, de repulsa e medo. Às vezes eu me peguei chorando pela Xira, pelo jeito que tratavam ela, pela incompreensão e ignorância do povo, pela falta de companheirismo e até de apoio. Pra mim, essa frase teve um baque tão positivo que eu sinto que tenho a melhor cachorra do mundo. Teimosa, de personalidade forte, explosiva, mas ao mesmo tempo tão inteligente quanto aquele cachorro que sabe mais de 400 palavras, um Border Collie. A evolução que ela teve, de um cachorro do mato pra uma cachorra que tolera outros cães, pequenos animais, homens - jovens e velhos -, faz dela a melhor cachorra do mundo. Pra mim. 

Admito que fiquei chocada com essa frase. Foi quase um elogio, mas serviu tão bem quanto. E não parou por aí. Ela ainda me disse que a Rita (dona da Lilica e do Frederico) e os outros que pararam de ir por causa da Xira, estavam pensando em voltar a frequentar a praça naquele horário, porque já foi reconhecido que a Xira está bem melhor, que ela evoluiu e agora consegue aceitar a presença de outros cães. Ela não é perfeita, é claro. Nenhum cão é. Nenhum dono é. Mas não se passou nem um trimestre desde que começamos a incentivar a sociabilização e a tolerância dela para com outros cães e pessoas.

Nos decepcionamos muito, é verdade. Teve momentos que eu quis sumir do mapa. Aquele momento que ela foi pra cima do maloqueiro. Ou aquele que ela mordeu o Badu, amiguinho dela. Ou o Nhoque, ou o Ed. Cães que ela sempre se deu bem e de repente, ela não queria mais saber. 
Também teve momentos em que eu me sentia mal e envergonhada. Como quando ela latia para cachorros, gatos e maloqueiros do outro lado da rua e me arrastava por quase 1m. E ainda tem as decepções dentro de casa: as duas vezes que ela avançou no Gugui, a vez que ela avançou no meu irmão, a vez que ela enfrentou meu pai rosnando pra ele, a vez que ela rosnou e segurou minha mão com a boca por causa do osso, a vez que ela conseguiu arrancar a minha unha postiça - e doeu muito - quando eu ia colocar a coleira dela pra saírmos, a vez que ela foi mordida pela Mel e furou a orelha dela.

Xira é uma cachorra difícil de lidar. Mas também é a prova de que todo animal tem recuperação, mesmo que o caso dela não seja dos piores, mesmo que eu não tenha experiências horrendas pra contar. Pra mim, essa experiência foi horrenda. Isso porque eu sempre tive cães bem socializados, bem comportados, pouco barulhentos, obedientes, treinados. Meu único estresse era o puxão que a Lil dava na guia quando eu passeava com ela. 
Então que base eu tenho pra lidar com uma cadela como a Xira? Nenhuma. Treinos de obediência básica não resolveriam o meu problema. Treinador? Não trabalho, meus queridos, tenho 18 anos e ainda estudo, não tenho como pagar e meu pai não apoiaria. Vê o treinador como uma escola militar ambulante.

O que acontece é que depois de o quê? Dois meses frequentando a praça, tendo colocado focinheira uma época, tendo andado presa na guia o tempo todo, agora Xira tem liberdade condicional todo domingo - passeia com o meu pai pela manhã sem guia, dando a volta na quadra com ele e voltando pra casa sem maiores transtornos, sem fugas ou mordidas -, tem liberdade de sair da praça para se esfregar no que quiser - seja gramado, cocô, defunto; nada que um banho não resolva depois - sempre voltando quando chamada e, numa possível fuga, até demonstrando obediência (senta e deita) sem guia, sinais ou qualquer outra coisa do gênero, apenas entendendo as palavras e a necessidade de obedecer naquele instante em que tudo dá errado e além de tudo isso, de repente, ela mostrou mais um avanço: hoje pela manhã, no passeio sem guia semanal dela, passou um maloqueiro e ela nem o olhou. Há um tempo atrás, ela teria ido atrás, corrido e perseguido a pessoa. Esses dias mesmo, como eu postei, tirei uma carne que me fez desconfiar do pessoal da praça da boca dela. Antigamente, esse ano geraria um provável rosnado ou até uma mordida de aviso, como foi com o osso. Dessa vez ela não resistiu, nem tentou pegar de novo a carne. Quer cadela mais obediente e inteligente que essa?

De repente, ela é que apanha de uma cachorra. De repente ela obedece e fica por perto, quando vê, tá até comendo na mesa de garfo e faca.

Xira é a pior cachorra que eu tive, sendo a melhor de todos. 

29.1.11

Xira, a terrível

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Xira conseguiu arrebentar o mosquetão da guia. Não lembro de ter postado isso e fiquei com preguiça de procurar. 

Meu pai amarrou ela na grade do relógio d'água do salão da minha mãe e entrou (tenho a leve impressão de já ter escrito isso), passou um maloqueiro e ela, com toda a força foi pra cima, provavelmente achando que ia ser segurada. Não deu em nada, claro.
Minha mãe não gosta da Xira por ela ter furado o olhinho do Gugui. Nisso, ela comentou que eu disse que ela era adestrada. A Xi é adestrada, ela obedece tri de boa. Mas isso quando quer. É muito inteligente e muito teimosa. 

Nisso, minha mãe saiu gritando: - SENTA XIRA, SENTA! SENTA! 
E ela sentou. No que a minha mãe virou e continuou: - XIRA, TE DEITA AÍ E FICA QUIETA! 
E a cachorra deitou.
A Vânia, me contando, ria e ria no telefone, dizendo que a minha mãe não esperava que ela fosse obedecer, que ela ficou de cara porque a cachorra obedeceu. hahaha

28.1.11

Loucura Total

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É, quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu descubro que são loucas. Essa coisa de que de perto todo mundo é louco é trova. Todo mundo é louco e não precisa chegar perto pra saber, não. 

O cara que espancou a Xira conversou de boa com o pai. O cagão - por falta de definição melhor praquele animal - ficou sem graça quando viu que a Xira era do pai, por ter espancado ele na frente, porque, é claro, isso dá processo.
Aí, nós saímos, e ele disse - meus amiguinhos me disseram rsrs - que iria frequentar a praça só de provocação agora. Como assim? O que fizemos? Energúmeno.

Minha mãe deu a idéia de eu mandar um e-mail pra Arpa. Mas acho que só se ele for pego em flagrante pra acontecer algo com ele. Vou começar a levar meu celular pra praça, aí qualquer coisa ligo pra brigada. Eles levariam ele preso. Haha.

Aí eu disse pro meu  pai que agora tava com medo de que esses doidos envenenassem a Xira. Não é que no dia seguinte tinha pedaços de churrasco por tudo quanto era canto? Churrasco? Sério? Quem joga churrasco fora? E uns baita pedações! Foi ela pôr na boca que eu tirei. A Xira é possessiva com comida, não sei como que ela deixou quieto. Aí chutei pro outro lado e ela nem foi atrás. Papai do céu existe minha gente.

Enfim, decidi que não vou fazer nada a respeito. Se ele agir contra a minha cachorra, eu vou brigar com ele por defesa e só. Porque aqui se faz e aqui se paga, então ele vai ver. Não é a cachorra dele que vai pagar, é ele. A vida é cíclica, isso é comprovado.

Meu pai matava pombos e passarinhos. Encontrou um pombo e teve que cuidar. Um passarinho entrou em casa, um filhote, e ele teve que cuidar pra Xira não pegar, apesar de ela ter só "pastoreado" o bichinho. Essas coisas acontecem. Acho que a vida é um grande aprendizado, e uma hora ele vai aprender. Ou não.

Também não importa. 

Hoje meu pai saiu de manhã com a Xi e ela arrebentou a coleira. Não a corda, o gancho. Aí ele colocou duas argolas pra segurar o gancho no ferrinho dele. 
O que aconteceu foi que ele amarrou a Xira na grade do relógio da água do salão da minha mãe e entrou. Passou um maloqueiro ou negro, agora não sei bem, e ela foi pra cima. Ela nunca mordeu ninguém, mas ela assusta. Enfim, deu que ela puxou com tanta força que arrebentou haeuheuaheu Sorte que ela não tem fugido, aí meu pai pegou e minha mãe amarrou a guia na coleira dela e eles voltaram. 

Hoje, na praça pela tarde, a dona da Mel - aquela cocker que ela machucou - largou a Mel de um lado. A Xira foi até metade da pracinha, acho que pra averiguar quem era, e então voltou. Não se meteu com a cocker e nem a cocker com ela, super tranquila. Meu pai acha ela braba, mesmo tendo um cachorro lá pela infância que mordia gente, cachorro e matava ovelha. Esse sim era brabo! Deram até facada no cachorro! Tentavam envenenar ele e tudo. O cachorro viveu plenamente e morreu de causas naturais. Que ironia...

Se fosse ele o chutado pelo cara, o cachorro tinha brigado com os dois, destroçado o pé do cara e talvez até deixado a cachorra super machucada. Ouso dizer que ele poderia ter matado ela. Mas a Xira não morde, só faz barulho. É de assustar, mas eu continuo indignada com o exagero dele. E ainda provocativo! Ir pra praça só pra birrar com a gente. A cachorra dele nem machucou a Xira, o que ele quer? Provavelmente pediram pra ele ir, pra ver se a gente "experimenta do próprio remédio" com a cadela dele. Sei lá. 

Gente doida.

25.1.11

Filhos da Puta

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Cansei. Hoje, eu tô aqui pra escrever um desabafo. Eu tô aqui, perdendo meu tempo, pra reclamar. Não gosto de reclamar, odeio reclamar, odeio quem reclama, gosto de falar de coisas boas, de sonhos, de planejamentos. Mas a vida não é fácil. Acho que é por isso que eu tento levar ela facilmente. O que também não é fácil, tem que ter o hábito, tem que mudar o jeito de agir, ir cortando pensamentos, até que seja automático... até que tu fique assim, até que tu leve a vida numa boa.

Mas não adianta levar a vida numa boa se ninguém mais leva. Se todo mundo desconta tudo em ti.
E quer saber? Eu to cansada de descontarem as coisas na MINHA cachorra.

Tá, agora por que diabos eu tô falando isso? Ah, eu vou contar.
A Xira tem problemas de comportamento. A Xira avança. Nunca pra matar, mas avança. Faz barulho, assusta as pessoas, ela é grande.
Mas ninguém entende ela, ninguém entende o que eu quero, ninguém entende a intenção de acostumar a Xira, de acabar com um comportamento, ninguém entende porra nenhuma de adestramento, de cachorro, de nada, meu pai é uma boca aberta, maluco, retardado, estúpido, é mesmo! Ele é! Porque ele tem 61 anos e ele não é mais capaz de entender que piada durante uma briga é errado, que o correto é parar a briga entre os cachorros.

E eu odeio pessoas. Odeio demais. Acho que é por isso que eu tô solteira e tenho meia dúzia de amigas e amigos, três ratos, dois cachorros e fico na frente do pc 24hs, porque as pessoas são más, são ruins, são ignorantes, te julgam e te xingam e humilham, as pessoas são assim.

Eu realmente não vou explicar detalhe por detalhe do que aconteceu porque eu tô passada com o jeito como falaram comigo, com o jeito como olharam pra mim e pra Xira como se ela fosse um monstro quando eu vi o medo que ela teve da outra cachorra, quando eu tive que segurar ela e enfrentar a outra cachorra porque ela queria continuar brigando, por mais que fossem apenas barulhos, rosnados, babação pra todo lado e nada de mordidas sangrentas. Não são cães de briga! Se cães se matassem brigando, os pitbulls teriam que passar por um treinamento rigoroso desde filhotes pra brigarem feio, de tirar sangue, pedaço, até que o dono diga chega? NÃO!

CANSEI disso. Agora eu é que não quero que ninguém frequente a pracinha no horário que eu vou, agora eu é que não quero pôr a focinheira, agora eu é que quero uma incomodação. Querem guerra? Então é o que vão ter seus monstros, porque o monstro é o ser humano. O DONO DA CACHORRA DE HOJE CHUTOU A XIRA VÁRIAS E VÁRIAS VEZES, A XIRA NÃO CONSEGUIA RESPIRAR DE TÃO CHUTADA QUE ELA FOI! Ela fazia um barulho horrível quando segurei ela, eu cheguei a pegar ela pela pele do pescoço de leve e soltar a coleira porque achei que eu tava sufocando ela. Agora, vocês, protetores, ME RESPONDAM PELO AMOR DE DEUS, como fazer de uma cachorra que avança em maloqueiros e odeia homens agir como um poodle de madame super bem cuidado e sem traumas depois DISSO?

As pessoas são monstros.
E eu cansei dessa monstruosidade com a minha cadela.

15.1.11

Significado de Xira

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Eu chamo ela de Xira, mas o nome dela seria Xiranha. Ela tem cara de Xiranha. 
No Dicionário inFormal não dá pra levar a sério, mas enfim, diz: "órgão genital feminino", mas "xiranha" pra mim é só uma palavra engraçada de dizer que soa engraçado. Depende do nível de carbono no cérebro de cada indivíduo.

Outra referência à Xira:
"Vila Franca de Xira é uma cidade portuguesa no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e subregião da Grande Lisboa, com cerca de 18 400 habitantes. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
É sede de um município com 317,68 km² de área e 142 163 habitantes (2008), subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Alenquer e Azambuja, a leste por Benavente, a sul pelo estuário do Tejo, a sul e oeste por Loures e a noroeste por Arruda dos Vinhos."

Quanto à palavra Xira - sem ligação com Xiranha - o que encontrei foi:
- O mesmo que cira.
- Seta.
- Alimentação/Pasto
Bras.: À boa Xira; vida sem trabalho. Boa vida e passadio.

Monitor Novo

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Hoje meu pai levou a Xira na praça pela tarde, e ela brincou com o Chow Chow que todos na praça diziam ser bravo e etc - ele até avançou no Bob, o cocker -, mas quem levou mordida foi ele. Queria montar e tal, Xi não aceita bem esse tipo de coisa, aí tomou. Mas não reagiu.

Meu monitor novo tá arranhado e marcado. Isso porque provavelmente não tava bem guardado, porque na realidade, ele é bem novinho, nunca foi usado. R$200,00, LCD, 17'

Considerando que o meu de 98 tava com um arranhão que meu irmão fez por ter ficado brabo, acho que tá melhor agora kkk

Minha amigdala esquerda tá infeccionada, vou fazer tratamento até a dor passar. O médico disse que minha menstruação vai se prolongar, que eu não posso tomar nada quente (e eu adoro um café!) e nem comer chocolate (já tô comendo, dane-se, chocolate não largo mesmo!). Antes ele perguntou se eu estava com medo, no que eu respondi que não, só com dor. 

Tô tentando entrar no msn, mas ele tá travando muito. Acho que tá na hora de aposentar meu computador, considerando que não consigo usar o msn e tenho que me virar com o aMSN que é um nojo. Quebra o galho, mas não quero ficar com um quebra-galho por anos, por isso se chama "quebra-galho", não é nada determinado, pelo contrário, é indetermidado. Quebra-galhos são usados por tempo indeterminado até que a situação seja resolvida.

E o aMSN é ruim, ponto.

Ainda não tô saindo de casa. Dor de cabeça, de garganta, volta e meia um pouco de febre, enfim. Agora é só o que eu preciso: um msn e um mousepad. Nem é muita coisa, poxa.

No novo monitor de 17' eu consigo visualizar o layout do blog direitinho. Já no monitor de 15' do pc do meu irmão, não. 

Novo Layout

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Finalmente o blog tá 100%!

Como eu tô com infecção, chega umas seis ou sete horas da noite e eu vou dormir, em função da febre.
Mas eu não podia deixar de postar aqui os devidos créditos: agradeço muito à Rafaella Pioto, que arrumou tempo, vontade e juntou um pouco de criatividade apenas para o blog, tendo como trabalho final um ótimo layout, simples, fofo e clean.

Infelizmente meu monitor é muito pequeno, e o layout fica cortado. Se o seu também, é uma questão de tamanho. Monitores "normais" mostram o layout direitinho e completo. 
O bom é que o meu monitor novo chega amanhã. Espero que o tamanho dele seja o suficiente haueha

x)

14.1.11

Sair doente? Pfff

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Ah, acabei dormindo e não levando a Xi pro terceiro passeio hauehaueah

Meu pai me contou que a Xira se comportou super bem na praça, brincou com uma cachorra que foi atropelada e agora é aleijada. Na ida pra praça, o maloqueiro implicante - que eu briguei - estava indo na direção dela e quando ela avançou, meu pai segurou. Havia um maloqueiro parado que ela não se importou quando passou, mas agressividade redirecionada [leia sobre] é um perigo, por isso sempre uso as pernas pra conter ela, nunca os braços ou as mãos. Quando não conseguiu avançar no chato, avançou no inocente aleatório, na barriga. Mordeu mesmo, nada de ataque falso.

Meu pai também me contou sobre um boteco aqui da quadra de casa que ele frequenta: brigou com o dono, mandou o cara pra mil e um lugares, chamou o cara de tudo e mais um pouco e ainda chegou em casa dizendo que ia pegar bala na polícia pra detonar o dono do boteco (ele não era o único brabo, o cliente de não sei quantas centenas de anos pediu uma birita, e o dono não quis vender; o cara ficou fulo). Claro que eu tendo a experiência que tenho - só 19 aninhos; ou quase - com o meu pai, eu sei que ele não tem colhão pra isso, mas ele reclamou demais. 
Já eu, não sabia se ria ou se chorava. Tudo por causa de um cigarro e uma resposta mais ou menos como essa: "Tu não vai querer mais nada?". 
Meu pai ainda esqueceu de pagar a coca que comprou, voltando e dando o dinheiro pro cara. Se fosse eu, não pagava. Não precisa nem agir grosseiramente: não tem ofensa pior do que não pagar alguém.

Ok, o cara foi grosso, mas a Cristica - uma vizinha tri nojenta - também foi. Comigo, no caso. Só posso dar graças a deus por não ser assim e torcer pra ela ter o troco na vida. (:
Se bem que considerando que ela colocou silicone - e mal colocado -, que ela é velha, feia, asquerosa e arrogante e ninguém suporta ela, acho que eu tenho que sentir pena.

Quanto à chata da praça, meu pai disse que nem sabe mais dela. E da louca dos filhotes pseudo-abandonados também. 

13.1.11

Hoje Não

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Lá pela tarde, meu pai levou a Xira fazer xixi e cocô. Ok.

Agora pela noite tinhamos que levar eles na praça. Choveu mais cedo. Muito.
Ontem de madrugada eu tive um febrão que quase desmaiei, dormi com lençol e cobertor e mesmo assim morria de frio. Não conseguia nem pegar o Gugui.

No início da tarde, meu pai mediu minha temperatura: 39º
Tomei o remédio e ele disse que ia me dar um paracetamol com leite, já que eu tava de estômago vazio. Esperei, esperei, esperei e nada. O flogan fez efeito, minha temperatura baixou, minha dor de garganta passou, mas ainda assim eu estou com dores no corpo, fraca, além da fome. Sempre que tenho febre sinto mais fome.

Antes de levar os cães, pai mediu minha temperatura: 36,2º

Ok, vamos? Vamos.
Na hora de pôr a coleira, Xira simplesmente não parava quieta. Acho que ela ficou super hiper mega ultra giga plus feliz que eu ia sair junto (ela gosta da minha companhia). Arrancou minha unha postiça, arranhou meu braço, me deu patadas e mordidas na barriga e pernas, cabeçadas nos joelhos... e eu doente não sou a pessoa mais paciente do mundo. Como eu tô com a garganta inflamada, não consigo corrigir ou chamar ela. Aliás, eu tô falando super baixinho e tô um pouco fanha, parece que tô gripada, mesmo... Quando eu corrijo, ela obedece, mas como corrigir sem condições? 
Taí uma coisa que preciso dar um jeito.

No final, meu pai levou ela e eu não. Vou levar ela apenas à noite...

11.1.11

A Mulher Ofendida - Caminhada de Hoje - O Toque da Xira de Ontem

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Bom, ontem eu não postei porque tava cansada, com fome, e com um pouco de sono. Acabei me focando nessas coisinhas e fui comer, descansar, dormir um pouco e tal.

Ontem fomos pra praça duas vezes: às 18hs e às 20hs. Às 18hs a dona do Frederico e da Lilica tava lá. Imediatamente ela entrou em parafuso quando nos viu e gritou desesperada pro Fred voltar. 
No que meu pai, brincando, disse: Vem cá, por que a gente não combina um horário pra vir? Daí a senhora me liga ou eu te ligo, pra gente não se encontrar... 
A moça, muito simpática, responde: Mas beeeem capaz que eu vou ligar pra poder vir pra praça! 
Meu pai, vendo que a mulher ficou braba, largou toda aquela ofensa reprimida: É, né! A senhora é dona da praça, eu tenho que pedir permissão pra trazer a minha cachorra aqui! 

Acho que não preciso dizer que a mulher além de ter ido embora, ameaçou levar o marido dela pra tirar a limpo essa história. Eu ri. 
Meu pai, emputecido, disse que ia dar um tiro nela e no marido se isso acontecesse (policial aposentado). É claro que se ele faz isso, ele morre. Pressão alta e coisa e tal.

Agora são 19:30, e meu pai foi tirar um cochilo. Se ele acordar às 20hs, levaremos os cães na praça, se não, uma voltinha na quadra pra desestressar, até porque, já saimos por quase duas horas e os cães estão exaustos. 

Falar em exaustão, ontem à noite eu fui pegar o ossinho que a Xira tava roendo e ela segurou a minha mão com a boca, depois de pôr o focinho na frente do osso e eu insistir. Claro que ela não me mordeu, e ainda rosnou pra mim quando me "mordeu", mas, vamos raciocinar:
Ela colocou o focinho como quem dizia: não pega, eu tô ocupada aqui, ainda não terminei!
Aí eu insisti e peguei o osso, no que ela segurou minha mão com os dentes - como alguém que segura a mão de uma criança quando essa vai pegar algo que não deveria - e soltou um rosnado como quem reclama: não pega! eu tô usando isso aqui! não quero brincar! tira a mão!
Tanto é que eu consegui pegar ela pelo cangote e ela soltou minha mão. Se ela quisesse me morder, tadinha de mim...

Por isso eu digo para nunca insistirem com os seus cães e nunca levarem a mal um toque com a boca, afinal, a boca é o único instrumento que eles têm pra segurarem algo, se defenderem, brincarem e até demonstrarem medo. Além do mais, existem milhares de variáveis de rosnados e latidos - ansiedade, aviso, reclamação, agressividade - é importante o dono saber distinguir cada tipo pra não interpretar o cão erroneamente e condená-lo, o cão não vai entender o que fez de errado. Se o cão comunica algo claramente, ele tem o direito de ser respeitado, afinal, não gostaríamos que eles comessem cocô, enquanto a gente segura eles. É uma forma de respeito recíproco. Eu não provoco ela e ela não me provoca.

Mas foi só um deslize. Ainda virão outros aheuheauhuea

9.1.11

Level Up

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Hoje meu pai levou a Xira pra passear tipo umas 17hs, mais ou menos. O Gugui foi junto, sem coleira. Pai disse que algumas vezes ele não obedeceu e atravessou rua, foi pra onde não devia, um horror. Provavelmente ele não saia mais sem guia - a guia arrastando, permite que possamos pisar nela e anular qualquer ação inapropriada do cão. Haha.

Gugui com a famosa tosa-bebê


Esse passeio de uns 15 ou 20min cansou a Xi, devido a potência do sol da tarde no verão porto alegrense - coisinha pouca, só uns 36ºC. Sensação térmica de 40ºC. Então fomos pra praça. 

Chegamos lá e a dona do Nhoque estava conversando com a dona da Lola. A dona do Frederico e da Lilica também estava lá, mas ela é tão asquerosamente nojenta, estressada e antipática, que assim que viu a Xira gritou desesperada pelo Frederico, xingou ele quando ele foi cheirar a Xi - que nem bola deu - e foi embora provavelmente ofendida por ainda frequentarmos a praça.

Assim que vi que a Xi convidou o Nhoque pra brincar - bunda pra cima, braços abertos, boca escancarada, orelhas relaxadas, rabo abanando -, soltei ela. E eles correram e brincaram até o Nhoque machucar ela com uma pequena patadinha - ele é quase um labrador, de tão grande -, daí ela gritou, ele se assustou e ficou seguindo ela, cheirando os xixis e volta e meia ela implicava com ele. Tudo muito na amizade. 
Apareceram vários linguicinhas soltos e ela simplesmente ignorou todos. Um maltês preto e branco foi solto na praça e insistiu na cheirada; Xira suportou ele muito bem, sem nem rosnar. 

Logicamente, em função desse bom comportamento, nem pensei em pôr a focinheira.

A dona do Bob até parabenizou eu e o meu pai pelo esforço, disse que viu ela desde que chegou e que nunca viu ela tão bem. (: 

Também fiquei sabendo de umas fofocas, mas isso é assunto pra outro blog. 

7.1.11

Mestiços de Pastor Alemão

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Hoje na praça, ficamos sabendo que a mulher que mora em frente foi viajar - pra praia ou pra SP - e deixou os dois filhotes de 5 meses, mestiços de pastor alemão, no pátio (que é um lixo só), sem água, comida ou sombra. Os filhotes simplesmente choram a noite toda, pegaram dois temporais (sendo um de granizo) e estão extremamente deprimidos e ansiosos. 
A mulher que cuidava deles e das crianças da casa parece que sumiu. Alguns acham que ela foi junto pra praia pra cuidar dos filhos da dona dos cães.
Os cachorros parece que foram pegos na intenção de fazer guarda contra o pai do casal, que abusou tanto da filhinha, como do gurizinho. Só que têm apenas 5 meses de idade e creio, nenhum cachorro morrendo de fome, doente, com sede, sofrendo de inanição, faria uma guarda adequada. Além, é claro, de serem super bobalhões com todo mundo.

Essa coisa de achar que porque é pastor alemão, rottweiler, dobermann, agressivo, grande ou barulhento faz diferença na proteção na casa é baboseira. O cão precisa ser territorialista, precisa de um certo treinamento, depende do temperamento, se o cão tem o drive de guarda ou não, etc.

E nunca vi filhote nenhum protegendo dono ou patrimônio. Em todo o caso, os cachorrinhos estão sofrendo e ninguém sabe o que fazer. Estão pensando em chamar os bombeiros.

Em todo o caso, a Xira brincou com um labrador preto, mas ele quis montar nela uma hora - e ela tava cansada de brincar - e aí voltou pra focinheira. Mas té muito melhor, bem mais calma e tranquila, levando os cães mais na boa (:

Gugui foi tosado, tá melhor hoje. Talvez o ocorrido ontem tenha sido uma baixa na pressão dele.
Tá que é um ratinho, ou filhote raquítico com barrigão de vermes kkkk 
Quase conseguiu cruzar com a Manu - que é castrada. E o Greg tentou fazer coisinha com ele haueheauuh até derrubou o Gugui, pobrezinho.

6.1.11

Edinho

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Edinho, como eu já postei em outro momento, é um cachorro de 4 anos, preto e branco, que ela conheceu antes de a adotarmos "oficialmente". 
Chegamos na praça e colocamos a focinheira, ela deitou nos meus pés e ficamos. Nisso, o Dunga (um poodlezinho muito simpático, todo branco que levou uma mordida em algum momento e ficou uma ferida bem feia em cima do pescoço - coisa que não é obra da Xira) veio, correu, brincou, provocou, cheirou e ela nada. Até que o Ed chegou na praça e ela saiu correndo pra brincar com ele. Então tirei a focinheira e ela agiu muito bem, sem mordidas e até brincou com o Dunga - sendo que ela nunca gostou muito dele. 

Infelizmente, o Gugui tá cego. Cego do olho bom, digo.
Ele queria passear, mas não conseguia andar. Quando soltamos ele no chão da calçada aqui na frente do prédio, ele andava em circulos, perdido, bem devagarinho, cheirando muito o chão, chegando a dar de cara num pneu de carro...
Na praça, a mesma coisa. Não conseguiu seguir a gente. E pelo estado que ele tava ontem, comparando com hoje, parece que a doença tá avançando bem rápido. Quando meu irmão chamou por ele, ele olhou pra trás de mim, pra mim e pros meus pés, mas não pro meu irmão. Talvez esteja ficando um pouco surdo também...

É a *PVC, minha gente. :/




*Porra da Velhice Chegando nesse caso, já chegou

Cuidado, eles vão dominar o mundo!

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"O modelo original da teoria alfa/dominante surgiu de uma pesquisa feita com matilhas de lobos em cativeiro nos anos 30 e 40, estes foram os primeiros estudos deste tipo. (você pode le-lo aqui) Estes estudos foram um bom começo, mas pesquisas recentes contestam a maioria destas descobertas. 
O termo Alfa e a teoria se tornaram realmente populares nos anos 70 com um livro chamado “How to be your dog’s best friend” escrito pelos Monges de New Skete e por um outro chamado “The Wolf: Ecology and Behavior of an Endangered Species” escrito pelo biologo e especialista em lobos L. David Mech (“Dave”).
O problema com esta pesquisa é que foi de curta duração e feita com lobos de varias matilhas diferentes em cativeiro. Portanto não pode ser considerada valida no que diz respeito a como eles agem na natureza.(...)"

"Cuidado, eles vão dominar o mundo!" é um post do blog Barbas e Bigodes, que pode ser lido aqui.
Menciona muita coisa interessante, inclusive a diferença entre cães x lobos. Fala sobre o alpha roll (muito usado pelo Cesar Millan) e porque ele não deveria ser usado e ainda no final, tem vários sites interessantes que a Daniela Wahlers recomenda, incluindo alguns livros.

É um site bem interessante como um todo. Vale a pena dar uma olhada.

5.1.11

Sem internet

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Fiquei quase dois dias sem internet.

Ontem compramos a focinheira (R$9,40, nº 2), fizemos o exame de coleta de material das manchas da Xi (R$54,00). No dia 3.01, Xira avançou no Gugui e ontem no início da tarde, quis brincar com a pomba. 
Quando voltamos do veterinário - depois de passarmos na lojinha de 1,99 e comprarmos uma mesinha de plástico (R$29,99) - às 18hs... cadê a pomba?


Saiu pela porta da cozinha que o bocaberta do meu pai deixou aberta achando que a bichinha não ia sair por ali. Quando fui procurar na estante da sala, eu mexi na sacola do aspirador e ela piou. Tiramos tudo de peso da estante, arredamos a estante, o sofá, a mesa da sala e nada. Às 19:45 saímos com os cães pra ir na praça.
Xira ficou perto de nós o tempo todo, mesmo com outros cães soltos e com um negro passando bem próximo a nós (ela avança em negros, mas de focinheira ficou bem quietinha, nem se mexeu). Às 20:35 começou a chegar mais gente com seus cães . Todos estranharam a focinheira e os que se aproximaram avançaram nela: o Bob, a Manu, o Júnior, o Gregório...
Foi estressante pra Xira.
O único cão que ela se aproximou e teve uma boa reação, sem resultados estressantes, foi um mestiço de pastor alemão todo marrom, mas igual a um PA. E os maloqueiros "donos" dele, falaram alto: "Tomara que ele não pegue no pescoço, senão não solta mais." no que eu ignorei, porque o cachorro tava super tranquilo e eu vi que era pra provocar (o maloqueiro riu depois enquanto olhava pra mim). Daí eu vi que ela ia embora com eles, por causa do cachorro, e gritei pro pai: ELA VAI SAIR ATRÁS DO CACHORRO, VOU ALI PEGAR ELA.
E quando a Xi virou pra mim enquanto eu chamava e ia em direção a ela, o maloqueiro virou: Vem, vem!
E riu. Guri nojento. Claro que a Xi odeia negro, homem e maloqueiro. Como ele era os três, ela não ia atrás dele se não pra morder haeuhaeuhu

Às 21hs chegamos em casa. Nada do Grugru. Nem pio, nem cocô, nem penas...
Mas acho que ele tá aqui pelos telhados, porque ontem de madrugada uma pomba tentou entrar e só não conseguiu porque ia colidir comigo, que tava abrindo a janela da área. Daí foi pra cima do telhado.

Nota ► gasto total: R$93,39
Nota² procurando a pomba, achei a bola da Xira!
Nota³ Xira tá pesando 17kg.

2.1.11

Pombinha

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Hoje meu pai tava indo para o supermercado e viu uma pomba no fosso de luz do prédio. Quando voltou, ela ainda continuava lá, então ele pediu que eu pegasse ela. Quando fui tentar, ela planou (ainda não consegue voar) pra fora do fosso e bateu no vidro lateral da porta do prédio. Fechei a porta do fosso e chamei meu pai - que já criou pomba e coruja quando era mais novo - pra pegar ela, já que eu não estava conseguindo. Ele desceu e em 20 minutos - no máximo - trouxe ela pra casa.
É um bebê recém saído do ninho, vi em sites que eles deixam o ninho aos 15 dias, depois aos 32 dias e então aos 2 meses. Não sei bem a idade dessa pomba, nem o sexo, mas ela ainda tem carinha de filhote.




Xira se comportou muito bem à introdução da pomba. Ela caça passarinhos, insetos e gatos na rua, mas em casa aceitou bem a pomba (ficando até sentada só observando, ao invés de bater com as patas e tentar morder) e lida muito bem com os ratos soltos enquanto eles interagem com ela.

Inclusive, as manchas da Xira que estavam em carne viva, com pêlo apodrecido por cima (do tipo endurecido e vermelho, bem podre) e casquinhas - uma irritação bem feia mesmo - já estão sarando *-*
A pele voltou ao normal, com apenas dois focos na mancha lateral e nenhum na coxa. Os pêlos do centro caíram conforme foram apodrecendo e ela foi coçando, mas a pele estando boa, logo logo os pêlos novos crescem de novo e os feiosos saem 100%.
Como eu disse pro meu pai, acho que economizei R$40,00 dele... haeuheuhua

Agora ele tá preocupado com a perda de pêlos excessiva dela, coisa que é completamente normal essa época do ano dependendo da quantidade de sub pêlos que o cão tem. Por exemplo: um rottweiler, apesar de ter pêlo curto, tem um sub pêlo denso, perdendo muito pêlo. Já um cachorro mesmo de pêlo longo, sem sub pêlo, como o Maltês, perde muito menos pêlo. 

Foto dos pêlos perdidos da Xi:


Varremos a casa mais ou menos três vezes por dia. Triste :/

Videos e etc

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A ferocidade em carne e osso.
Porque afinal, ela é um cão-comedor-de-gente, né? /ironia





E eis a prova de que a minha cadela é uma carniceira feroz (:
Até porque, ela já matou o Gugui três vezes.

Acho que nunca apresentei meus ratos aqui. Bom, lá vai:

Esse é o Trevo




Essa é a Chu




E por fim, a Albina




E umas fotinhos extras: 






Mais fotos no meu flickr.

1.1.11

Melhoras

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Xira tem melhorado visivelmente quando se trata de outros cães, e até pessoas.
Hoje eu cheguei na praça, fechei um dos portões e soltei. Tinha outros cães soltos, mas ela ficou perto de mim. Mesmo com energia acumulada, ela não tem se afastado de nós. A não ser que o meu pai, do outro lado da praça chame, ou vice-versa, ela não vai pra longe.

É claro que quando não é a cachorra que faz coisa errada, são as pessoas. Mas minha paciência com as pessoas é bem mais reduzida do que com animais.

Ela correu, brincou com gravetos, e como descobrimos que ela só avança em outros cães quando estamos por perto, nem eu e nem meu pai vamos na direção dela quando ela vai cheirar outro cachorro. Se ela se sente incomodada, corre até a gente. Se o cachorro vai atrás, um segura ela, enquanto o outro tenta manter o cão insistente afastado.

Hoje os cães insistentes do dia foram a Lilica e o Frederico. Uma Basset Hound e um Yorkshire. A Lilica vinha até a gente, ficava em volta latindo, mas não se aproximava. Isso intimidava um pouco a Xira, então eu me afastava e ela vinha junto. Já o Fred ficou fissurado por ela, por falta de termo melhor. Ele literalmente andava grudado nela. 
Nisso, a Xi deu umas avançadas porque eu tava com ela na guia quando ele se aproximou primeiro, enquanto eu fui fechar o portão. Coisa de latir e rosnar e tentar avançar, mas como eu tava segurando ela firme, nada muito preocupante. 

Então, soltei ela e fui pro lado oposto dos cães. Ela veio atrás, cheirou a praça, correu, catou pauzinhos, etc. Uma hora eu cansei e sentei num banco, ao lado do meu pai. Xira acabou se interessando pela movimentação dos cães, até porque, Fred latia e chorava por ela porque a dona dele - uma gorda asquerosa, já explico - tem medo da Xira, e um ódio mortal por ela (?), no que a minha cachorra convidou o Frederico pra brincar, mas sem sucesso, porque a dona não deixava ela se aproximar dele. Daí ela foi, cheirou, brincou, fez festa pras pessoas, chamamos e ela voltou. 

Em algum momento, no final do dia, a dona do Frederico e da Lilica soltou o Frederico de novo e ele foi imediatamente na direção da Xira, que estava com o meu pai. Ele segurou ela, e um maltês (chamado Júnior) foi atrás. Eu peguei o Fred no colo e devolvi pra dona, no que ela, grosseiramente responde:
- Ele quer brincar, mas com essa cachorra aí não dá, ela vai dar uma bocada só nele e vai matar o Fred, ela é muito agressiva!
No que eu, com a minha doce e gentil comunicação, retruquei:
- Ela não é esse monstro todo, ela só avança quando tá perto da gente. Ela foi lá pra perto dos outros cachorros e não aconteceu nada, tu viu!

Ela saiu resmungando e eu saí xingando ela e reclamando pro meu pai, que respondeu delicadamente:
- Ela que vá pra puta que pariu e venha pra praça em outro horário então!
O jeito que ela falava, era como se estivesse ofendida por nós termos levado a Xi na praça e soltado ela. Ela já avançou em alguns cães, já machucou aquela cocker, a Mel, e todos entenderam e foram respeitosos. Aí vem essa gorda estúpida com medo que ela avance no York dela, sendo QUE a Lilica se aproximou da Xira tranquilamente, e a Xi já havia avançado nela em outro momento, e a dona não fez nada. Ela deve achar que a Lilica pode com a Xira, sendo que a Xi é muito maior que ela (só uns 30cm de diferença e alguns de largura, além de ser muito mais rápida e ágil). 

Tirando essa vaca 8) o dia correu bem, Xi foi muito bem, o que me deu até vontade de premiar ela com uma comidinha de gente, que ela nem gosta haueheuaua 

Em outro momento, deixaram o portão aberto e eu não vi. E a Xi nem cogitou ir até lá, o que me deixou muito satisfeita.
Também fez festa pras crianças e rolou na grama.
Pena que não achou nenhum cachorrinho pra brincar e socializar melhor, mas quem sabe amanhã...