19.4.11

Fotos do Chico

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Chico é terrível, sobe no sofá e fica sentado na janela feito gato (Xira é cachorra do mato, pula pela janela mesmo), rói tudo quanto é osso, apanha da Xira feito sei-lá-o-que e ainda por cima faz cocô e xixi por toda a casa. Ainda. Pegou a mania de fazer cocô na cama do meu pai, inclusive.

Ele foi atropelado um dia desses, tomou choque, vive se machucando nos móveis, é sonâmbulo, tem medo de jornal e dorme comigo. Um nenis. Meu pai diz que ele é um et.
Quando levamos os dois pra passear, ele surta, vira valentão, quer avançar em tudo e todos, independente de características físicas, distinção de odor, espécie... ele não tem preconceitos, odeia a todos igualmente.
Já fugiu do prédio sem ninguém ver, já dormiu em lixo aqui na sacada de casa, já tentou por várias vezes pegar os ratos (ele é que nem criança, TEM QUE PEGAR pra ver), come que é um cavalo e não engorda nada, é super tagarela, contrastando com a xira que quase não late, odeia presunto e faz festa até da gente ir no banheiro.
Ele deve estar com um ano agora. Continua com cara de filhotão. Meu pai diz que ele tem cara de Zé. Aqui a gente 
chama ele de PacoteLinguiça/Mursilha PretaNegãoCoisa PretaMinhocão... ele atende por tudo isso aí.
















Gugui: 25.04.98 - 16.04.11

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Gugui veio a falecer este sábado, por volta das 17hs, aos 12 anos, devido a três paradas cardio-respiratórias. 
Ele estava comendo carne quando começou a passar mal, a desmaiar. Antes de ficar roxo, sai correndo de casa, literalmente. Corri até o ponto de táxi mais próximo, entrei no primeiro táxi que vi e pedi pra ir até o veterinário mais próximo. Ele me levou até a sogra dele, não paguei a consulta. Ela ligou pro Hospital Veterinário Lorenzoni pra preparar atendimento emergencial pro Gugui. Quando chegamos, eu e o taxista, eles estavam prontos para atendê-lo.

Eu quis entrar na sala de atendimento, mas o veterinário que atendeu ele no momento, além de ter sido grosso, não permitiu nem que eu ficasse pra explicar o que aconteceu.
O Gugui, nesse ponto, já tava roxinho, babando, cambaleando e semi-consciente. Depois de o que pareceu horas, outro veterinário veio informar que ele estava com edema pulmonar e sopro no coração. Além de todos aqueles problemas que ele já tinha (coração grande, pressão alta, artrose, perninha mais curta que a outra, rabinho paralítico, olhinho direito cego, asma, colapso de traquéia). Disseram que não poderiam tirar ele do oxigênio, porque nas duas vezes que tentaram, ele parou de respirar.


Liguei pra minha mãe. Assim que ela chegou conversamos sobre isso, inclusive sobre a opção de sacrificar ele, já que o bichinho estava sofrendo tanto. 

Uns dez ou vinte minutos depois, o veterinário vem chamar a gente. Ele foi verificar o Gugui antes de dar a informação, acho que chamaram ele. Quando voltou, disse que ele não aguentou, explicou o procedimento todo, como poderiamos fazer, que poderiamos levar o corpinho ou deixar pra cremação. Era opcional ficar com as cinzas. R$80,00 a cremação. Fomos ver o corpinho dele. Ele morreu no oxigênio. Infelizmente hoje fazem dois dias que meu primeiro cão morreu. Não, eu não superei, chorei sábado inteiro e ainda estou instável. 

Em todo o caso, agora Papai do Céu está cuidando dele.

Sentiremos saudades, motorzinho ambulante.